AREIA BRANCA INTGEGRA COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO APODI-MOSSORÓ
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AB RN News
O município de Areia Branca, inserido na Bacia Hidrográfica do rio Apodi-Mossoró,
participou ativamente no processo de formação do comitê em todas as
modalidades, ou seja, poder público como suplente, sociedade civil como titular
e suplente e usuários como titular e suplente. As
reuniões setoriais ocorreram dia 16 em Pau dos Ferros, dia 17 em Apodi, e dia
18 em Mossoró. No primeiro encontro, o município enviou como representantes da
prefeita Luana Bruno o secretário municipal de Agricultura, Ari Félix da Silva,
e os gerentes de Meio Ambiente e da Pesca, Gibran Araújo e Ronaldo Vale,
respectivamente. No dia 17, em Apodi, participaram da reunião do comitê os
representantes locais da sociedade civil, Gunar Vingren Moreira; da Associação
Desportiva de Ponta do Mel, José Aparecido; da Associação Comunitária de
Pedrinhas, Francisco Antônio Pimentel;
e
da Associação Comunitária de São Cristóvão, Cristiano Calheiro. No último dia 18, foi a vez dos usuários
marcarem presença na reunião realizada em Mossoró. De Areia Branca,
representaram o setor a comunitária Antonia Sirino, de Redonda; Anikeli
Salviano, da Associação de Marisqueiras de Redonda; Ronaldo Vale representando
a Colônia de Pesca Z-8; e o engenheiro Luiz Santiago, a empresa Norte Salineira
(Norsal). Segundo
o secretário de Agricultura Ari Félix, Areia Branca ficou bem representada no
comitê, cuja posse foi marcada para o dia 21 de fevereiro.
MAIOR EMPRESA EXPORTADORA DE FRUTAS FRESCAS
TROCA O RN PELO CEARÁ
O agravamento da seca e as limitações no
Perímetro Irrigado do Baixo Açu no Rio Grande do Norte levaram a Agrícola
Famosa, maior empresa exportadora de frutas frescas do Brasil e maior produtora
de melão do mundo, a transferir 30% de sua produção no RN para o Perímetro
Irrigado do Baixo Acaraú, no Ceará. Segundo Luiz Roberto Barcelos,
sócio-diretor da Agrícola, com a transferência, entre 300 e 400 famílias foram
demitidas, o que equivale a 10% do total de funcionários que a empresa mantinha
no RN. Para aumentar a produção no Estado vizinho, a Agrícola investiu, de
início, R$ 8 milhões.
O valor poderia ter ficado no RN e não considera o investido no custeio
das atividades no Ceará. Antes de pensar em transferir parte da produção, a
empresa havia investido cerca de R$ 20 milhões em galpões para embalar frutas
no RN. "Tive que fazer tudo de novo no Ceará", afirma Barcelos. A
área de plantio, na região Oeste, foi reduzida em 23,3%, passando de 3 mil
hectares para 2,3 mil. No Ceará, a área cresceu na mesma proporção.